data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Arquivo pessoal
O agente de obras aposentado Adão Alves de Andrade,
filho de Antônio Alves de Andrade e Merencia Alves de Andrade, falecidos, nasceu na comunidade de São José da Porteirinha, em Dilermando de Aguiar, e foi criado em Santa Maria.
Conhecido como "Adão da Prefeitura", ou "Adão Andrade Trovador", ele teve uma infância difícil e de muito trabalho. Ingressou como agente de obras na Prefeitura Municipal de Santa Maria (PMSM) na década de 1970, onde exerceu a profissão até se aposentar. O agente foi casado durante 65 anos com Zilda Lima de Andrade, a dona Dida, com quem teve o filho Jorge, e também dois filhos adotivos, Dienifer e Eni Margarete. Foi, ainda, avó de João Pedro, Bruno, Luiz Cláudio e Sabrina, e bisavô de Felipe e Nícolas. data-filename="retriever" style="width: 100%;">Conforme a filha Dienifer, 27 anos, Adão era um homem extrovertido, gostava de estar rodeado de amigos e familiares, e tinha costumes campeiros.
- Meu pai tinha um grande coração. Festeiro. Gostava muito de uma roda de trova e adorava o cantor tradicionalista Teixeirinha. Apegado à família e aos amigos, nunca deixou ninguém desamparado. Era uma pessoa que, se precisasse dele, dava um jeito para tudo - lembra, emocionada, a filha.
Ainda segundo ela, Adão era identificado pelo companheirismo e apoio em todos os momentos.
- Será impossível esquecê-lo. Junto à minha mãe, deu-me carinho e apoio. Sempre estivemos um ao lado do outro. É difícil lidar com a perda. Nunca estamos preparados, mas peço a Deus que ele encontre a luz para o descanso merecido - comenta Dienifer. data-filename="retriever" style="width: 100%;">O genro, Thiago da Silveira, 33 anos, lembra do sogro como alguém simpático e convicto. Para ele, fica a saudade de alguém empenhado em tudo que fazia:
- O seu Adão era simples, gostava de fazer churrasco com os amigos e de estar com a família. Apreciava a lida com os animais, era um homem firme, mas com um coração muito bom.
Adão Alves de Andrade morreu, aos 83 anos, em decorrência de um infarto. O aposentado foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal de Santa Maria.